As ferrugens (Puccinia sorghi, P. polysora, Physopella zeae) do milho (Zea mays). I. Revisão Bibliográfica
Material type: ArticleLanguage: English Publication details: 1966. Brasilia (Brazil) : EMBRAPA,ISSN:- 0100-204X
- 1678-3921 (Online)
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A presente revisão focaliza principalmente o controle genético das ferrugens do milho, não esquecendo também assuntos correlatos cujo estudo é de grande importância quando se quer iniciar um trabalho de melhoramento genético para resistência. Assim, já na introdução o autor menciona perdas causadas que no caso de Puccinia polysora podem ser da ordem de 40% e por P. sorghi de 0,5 – 1,0%. O autor dá identificação dos patógenos com um breve histórico do seu estudo e descreve o ciclo vital e morfologia dos patógenos, para poder diferenciá-los no campo e conhecer a sua fisiologia e modo de parasitismo. No capítulo Raças Fisiológicas estuda as possibilidades de variação das ferrugens, indicando que, nas tentativas de se purificar linhagens de P. sorghi, não houve êxito em reduzir o número de tipos patogênicos nem houve progresso na homozigose dos fatores patogênicos. O autor salienta que o conhecimento da interação hospedeiro ferrugem com suas definições, símbolos e conceito do grau de complementariedade de feitio entre os genótipos interagentes, é fundamental para a continuação do estudo da unidade genética pela origem e isolamento e da geometria precisa das moléculas biológicas envolvidas na resistência. Cita o modelo de atividade complementar e a série diferencial pela qual nos USA foi possível isolar 15 raças de P. sorghi. Em se tratando da Hereditariedade da Resistência relata alguns estudos analisando a série alélica para resistência a P. sorghi, situada no braço curto do cromossômio 10 do milho (Rp rp), havendo a possibilidade da interferência de gens intimamente ligados. Apesar de se achar relatado pouco sobre este assunto em relação a Physopella zeae e Puccinia polysora, já se conseguiu analisar os gens iniciais (Rpp1 e Rpp²) para estabelecimento de uma série diferencial para raças de P. polysora. O autor registra que os trabalhos da criação de variedades resistentes de milho obedecem a uma certa marcha, até se chegar aos híbridos comerciais resistentes. O autor conclui da necessidade de medidas simples no nosso meio para possibilitar um trabalho futuro mais eficiente; de pesquisas que apontem em que limites se justificaria o controle genético das ferrugens do milho; se as perdas na grande lavoura são mesmo da ordem de 0,5%, o autor não julga indicado de ser lançado desde já um programa de controle. Sobre os assuntos aqui apresentados, nada foi encontrado na literatura brasileira a não ser a citação de P. sorghi, que existe nos milharais do Brasil.
The present review is mainly concerned with the genetical control of the com rusts, as well as with their correlated problems. Such a study is important, ii one intends to improve resistance by means of a genetical treatment of cora. Ia lis forward, the author emphasizes the losses caused by Puccinia polysora as 40% and only 0,5 to 1.0% ascribed to P. sorght. Tilese pathogenic agents are identified in a brief historical summary. Alio reviewed were their life cycles and morphology lo enhance proper fieki identification, and so that their physiology and parasitism pattern may be more fully s'nderstood. Ia the chapter on physiological races lhe possible existence of breeds ia rusts is given; there were no results ia reducing lhe number of pathogenic types ia experim ents to improve P. sorghi breeds, and no advances were registered in hornozygosity of pathogenic factors. The author emphasized the fact that lhe understanding of the host-parasite interaction and the definitions, symbols and coacepts of complementary fit amoag inleractinggenotypes is essencial for advancing lhe study of genetical unity and of ascertaining geometrical shape of the molecules governing resistaace. The complemeatary activity pattera and the differential series that enabled U .5. workers to isolate 15 P. sorghi races are mentioaed also. With reference to iaherited resistance, some stu dies were reported on the analysis of au allelic genes for resistance to P. sorghi in lhe short chain of chromosome 10 of cora (Rp rp). There is a possibility of interference of closely liaked genes. 'I'hough iaforrnatioa ou Physopella zeae and Puccinia polysora are scarce analysis are reported on initial genes (Rpp' and Rpp 2 ), so that a differential series for P. Potqsora races can be established ia the fature. The author observed that experimental studies 03 the production of rust resistant breeds of cora must follow a certain sequence, so that resistante hybnid cora lines for commercial purposes caa be ohtained. Adequate measures aow become necessary in l3razil to stimulate efficiency ia future experiments. Research work should indicate when and how genetical control of cora leaf rust should be exercised. Since losses in large scale forming were oaly 0.5% for P. sorghi the author is of the opinion that a specific program is not presently urgeat ia this instance. Oa the subjects reported herein little was fouad ia Brazilian literature, only a note on occnrrence of P. sorghi ia cora plantations of Brazil.
Text in Portuguese and abstract available in English
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